quarta-feira, 11 de maio de 2011

Fiuk, o Newton brasileiro?

Dentre os inúmeros problemas da sociedade brasileira, nenhum me deixa tão revoltado quanto o preconceito que passam alguns “artistas”, sobretudo os que estão começando a carreira. Muitos são julgados pelo excesso de gírias, pelo tamanho da gola de suas camisetas e até mesmo pela cor de suas calças. Se você é um desses que prioriza a forma ao conteúdo, leia essa notícia do globo.com do dia 13/04/2011 e quebre a cara:
Título: Fiuk garante ter visto um disco voador
Fiuk não esconde de ninguém e garante ter visto um disco voador em entrevista a revista “RG Teen”. E, segundo ele, o pai, Fábio Jr., é testemunha: “Era uma nave que fazia um S no céu. O olho nem consegue ver o que existe no universo todo. Conversei muito com meu pai e li dois livros".
Viu? Há anos o mundo questiona a existência de seres de outros planetas, mas em frações de segundos o jovem Fiuk comprova, sob a testemunha de seu pai – ou seja, mata a cobra e mostra o pau-, que eles existem. Todavia, as contribuições de Fiuk não param por ai. Ao enfatizar que a trajetória da nave seguia em “S”, Fiuk revoluciona a Física-Dinâmica. Não descarto a hipótese de que nossos descendentes passem a estudar – em um futuro próximo -, junto com os movimentos retilíneos uniformes e uniformemente variados, o S de Fiuk. Será Fiuk o Newton brasileiro?
A única coisa que ficou vaga e mal explicada na reportagem foram os dois livros lidos por Fiuk. Será que ele os leu enquanto falava com seu pai, será que ele leu dois livros sobre disco voadores ou será que ele leu dois livros em toda a sua vida?

Texto do Blog.

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